O filme em si é bem parecido com o primeiro. O simbologista Robert Langdon segue pistas em obras de artes que indicam locais onde possíveis sucessores do papa João Paulo II seriam executados pelos Ilumminati, como vingança por um massacre ocorrido centenas de anos atrás. O que mais me chateou foi ver alguns bons atores em interpretações risíveis e transpirando canastrice, um bom exemplo é Ewan McGregor que está em um papel onde parece desconfortável e que entrega uma interpretação pra lá de previsível. Cada movimento seu dá mais pistas sobre os grande mistério, que não é tão grande assim... eu não li o livro, mas em menos de 40 minutos de filme já havia manjado todo o final. Confesso que em certo momento quase fui enganado, mas meu instinto diria que haveria uma reviravolta ainda e sim, foi exatamente como previ.
O chato de se estudar a sétima arte é essa. Mesmo com o cérebro desligado certas situações e atuações chaves acabam entregando o ouro desde o começo... é lamentável.
Uma coisa boa é que eu e a Priscila fomos ver esta pelíucula no lendário Cine Marabá, ressucitado nesta última quarta-feira 26/05/2009.
A reforma ficou linda. A Sala principal foi dividida em 3 novas salas, sendo a maior com capacidade para quase 500 pessoas. Algumas características originais, desde sua fundação em 1945, foram conservadas, como as Ânforas que decoravam a imensa sala principal, com capacidade para quase 1500 pessoas. Tive a oportunidade de ver grandes e pequenos filmes nesta sala entre eles. "Spawn","Mortal Kombat", "Premonição", "Pânico", etc. Ok! Não eram filmes tão bons assim...
Sinto ainda saudades da minha adolescência quando ia ao cine Marabá e ao cine Ipiranga (que acho muito mais bonito que o Marabá e merecia também ser reformado, conservando as características originais de seu lindo saguão e seu relógio zodiacal.
Quem sabe um dia os velhos cinemas de São Paulo não ressuscitem. O Cine Olido está vivo, agora como a Galeria Olido, cine Dom José continua sendo cinema pornô, mas nesta última virada cultural abrigou sessões de filmes de horror e quem sabe um dia não volte a ser um cinema tradicional? Outros eu nunca vi, mas parecem ser lindos como o Cine Marrocos que funcionou ente os anos 50 e 70 e que está, supostamente, nas mãos do Cinemark que tem planos de transformá-lo em um Multiplex de 5 salas, nas mesmas características do recém-reerguido Marabá.
O jeito é aguardam e torcer para que a Cinelândia volte a vida, trazendo um pouco do charme dos tempos áureos da cidade para as novas gerações.
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