Aquele homem está parado horas olhando para o vazio.
Ele engole seco, tenta fazer o nó na garganta descer.
Seus olhos estão quentes, úmidos. Ele tenta segurar as lágrimas.
Sua expressão é severa, tentando disfarçar a dor com austeridade.
Aquele homem está perdido, porém nem tanto.
Existem caminhos para seguir, decisões a tomar porém ele ainda exita.
Ele sabe que está condenado, que irá entrar numa Guerra a qual ele com certeza perderá.
Não existe piedade para aquele homem.
Ele é um homem mau. É um bom homem, mas seus pensamentos são macabros, ele odeia, ele culpa, ele quer ver cabeças rolarem... sua maldade não está na personalidade mas nos desejos.
O desejo o enlouquece.
O desejo da carne, o desejo do sorriso, do trago de felicidade inalcansável.
Aquele homem é um perdedor.
Está destinado a perder eternamente a luta.
Ele é um Lúcifer de carne, destinado a batalhar mas no final sempre irá ser derrotado. Está escrito. Selá.
Aquele homem carrega todo o amor do mundo no peito.
Aquele homem carrega todo o ódio que poderia sentir em sua mente.
Aquele homem está cheio de rancor e dor.
Ele sonha. Os sonhos o destroem.
Afinal, qual o mal em sonhar?
Os sonhos o levam para o mundo de faz de conta, para a fantasia pura e etérea onde amores são eternos, onde olhares são palavras, onde risos são a salvação do espírito humano.
Dinheiros, contratos de posse humana, anseio por um afeto financiado que deveria ser, ao menos em sua mente, gratuito e autruísta.
O que fará aquele homem? Para onde irá?
Ele teme vagar por uma estrada infinita, sem destino, sem descanso, sem uma mão para segurar a sua.
Mais que tudo, aquele homem teme perder uma vida.
Não a sua, mas a vida que ajudou a criar.
A vida que o ajuda a conservar o pouco que resta da sua sanidade, a conservar o pouco que resta de sua bondade e inocência.
Aquele pequeno ser humano é o frágil elo que o separa do mundo ordinário.
Um pequeno ser humano é o pastor do pequeno homem.
Os medos o dominam, ele se sente sem opções.
Em seus sonhos ele escuta: "Serei sua âncora".
Ao acordar ele percebe que era apenas o eco de suas fantasias.
Não existem âncoras no mundo real e o oceano é sempre revolto.
Aquele homem tenta não chorar.
As lágrimas parecem ignorá-lo.
Seu coração está ardendo, o calor atravessa o corpo.
Seu coração bate forte, a imagem revelada bomba a adrenalina.
A droga é passageira, a droga é ilusória.
A droga perfeita ignora.
Aquele homem deixa-se perseguir por fantasmas.
Onde quer que vá, onde quer que olhe, o que quer que faça, ele sempre vê a imagem etérea e efêmera, intocável, inalcansável...
Como o gato de Lewis Carroll, o fantasma se esvanece deixando apenas no ar o sorriso que o assombra.
Aquele homem desconta suas frustrações nos braços de Bacco.
O deus pagão parece ser o único que o entende e o faz seguir em frente, de copo em copo.
Deixo estas palavras para que pensem naquele homem.
Que destino cruel ou benéfico pode aguardá-lo.
Eu não sei, eu não posso dizer que de fato conheço aquele homem.
Eu não sei quem é aquele homem, aquele homem ainda não sabe ao certo quem ele é.
Torçamos.
Ele engole seco, tenta fazer o nó na garganta descer.
Seus olhos estão quentes, úmidos. Ele tenta segurar as lágrimas.
Sua expressão é severa, tentando disfarçar a dor com austeridade.
Aquele homem está perdido, porém nem tanto.
Existem caminhos para seguir, decisões a tomar porém ele ainda exita.
Ele sabe que está condenado, que irá entrar numa Guerra a qual ele com certeza perderá.
Não existe piedade para aquele homem.
Ele é um homem mau. É um bom homem, mas seus pensamentos são macabros, ele odeia, ele culpa, ele quer ver cabeças rolarem... sua maldade não está na personalidade mas nos desejos.
O desejo o enlouquece.
O desejo da carne, o desejo do sorriso, do trago de felicidade inalcansável.
Aquele homem é um perdedor.
Está destinado a perder eternamente a luta.
Ele é um Lúcifer de carne, destinado a batalhar mas no final sempre irá ser derrotado. Está escrito. Selá.
Aquele homem carrega todo o amor do mundo no peito.
Aquele homem carrega todo o ódio que poderia sentir em sua mente.
Aquele homem está cheio de rancor e dor.
Ele sonha. Os sonhos o destroem.
Afinal, qual o mal em sonhar?
Os sonhos o levam para o mundo de faz de conta, para a fantasia pura e etérea onde amores são eternos, onde olhares são palavras, onde risos são a salvação do espírito humano.
Dinheiros, contratos de posse humana, anseio por um afeto financiado que deveria ser, ao menos em sua mente, gratuito e autruísta.
O que fará aquele homem? Para onde irá?
Ele teme vagar por uma estrada infinita, sem destino, sem descanso, sem uma mão para segurar a sua.
Mais que tudo, aquele homem teme perder uma vida.
Não a sua, mas a vida que ajudou a criar.
A vida que o ajuda a conservar o pouco que resta da sua sanidade, a conservar o pouco que resta de sua bondade e inocência.
Aquele pequeno ser humano é o frágil elo que o separa do mundo ordinário.
Um pequeno ser humano é o pastor do pequeno homem.
Os medos o dominam, ele se sente sem opções.
Em seus sonhos ele escuta: "Serei sua âncora".
Ao acordar ele percebe que era apenas o eco de suas fantasias.
Não existem âncoras no mundo real e o oceano é sempre revolto.
Aquele homem tenta não chorar.
As lágrimas parecem ignorá-lo.
Seu coração está ardendo, o calor atravessa o corpo.
Seu coração bate forte, a imagem revelada bomba a adrenalina.
A droga é passageira, a droga é ilusória.
A droga perfeita ignora.
Aquele homem deixa-se perseguir por fantasmas.
Onde quer que vá, onde quer que olhe, o que quer que faça, ele sempre vê a imagem etérea e efêmera, intocável, inalcansável...
Como o gato de Lewis Carroll, o fantasma se esvanece deixando apenas no ar o sorriso que o assombra.
Aquele homem desconta suas frustrações nos braços de Bacco.
O deus pagão parece ser o único que o entende e o faz seguir em frente, de copo em copo.
Deixo estas palavras para que pensem naquele homem.
Que destino cruel ou benéfico pode aguardá-lo.
Eu não sei, eu não posso dizer que de fato conheço aquele homem.
Eu não sei quem é aquele homem, aquele homem ainda não sabe ao certo quem ele é.
Torçamos.
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