Hoje resolvi colocar o Sid para ilustrar a postagem mas de fato, não existe nenhuma razão para esta imagem estar aí. Simplesmente me lembrei do Sid e aí está. Babaca para uns, ídolo para outros.
Posso dizer que o Sid foi, para mim o cara mais babaca que já idolatrei. Ele tinha mais defeitos que virtudes mas havia algo nele, uma aura de inocência misturada com toda aquela postura over e junkie que me chama a atenção até hoje.
E acho que você pode ser o que você quiser e ainda assim manter viva a inocência dentro de você.
Constantemente venho menosprezando e esmagando esse resquício de infância da minha personalidade mas finalmente estou percebendo que as coisas não são assim. Não é porque eu tenho um relacionamento estável (nem tanto, mas a culpa é minha), uma filha para criar, um trabalho honesto, duro e até bem pago, que eu tenha que matar o animal livre que está dentro de mim.
Percebo cada vez mais que essa prisão auto-infligida é que me destrói e me deprime tanto e não as frustrações pessoais, os amores desfeitos e abandonados na sombra do passado. É a negação dessa liberdade mais simples e inocente que é de fato, poder voar.
Sabe, é meio como a letra de "There's a light that never goes out" do Smiths.
"take me out tonight,
'cause I wanna see people
and I wanna see light".
Essa bobagem simples, essa alegria ordinária já me serve como um puta remédio pra essa merda de solidão crônica que se apodera de mim a anos.
É um novo tratamento. Estou disposto a seguir até o fim.
Hoje eu irei sair.
Verei pessoas queridíssimas, verei completos estranhos.
Verei luzes, serei uno com elas.
"I am the passenger and I ride and I ride
I ride through the city's backsides
I see the stars come out of the sky
Yeah the bright and hollow sky
You know it looks so good tonight"
Tenham uma boa quinta e um ótimo feriado pra quem é paulista! ;)
Até!
Posso dizer que o Sid foi, para mim o cara mais babaca que já idolatrei. Ele tinha mais defeitos que virtudes mas havia algo nele, uma aura de inocência misturada com toda aquela postura over e junkie que me chama a atenção até hoje.
E acho que você pode ser o que você quiser e ainda assim manter viva a inocência dentro de você.
Constantemente venho menosprezando e esmagando esse resquício de infância da minha personalidade mas finalmente estou percebendo que as coisas não são assim. Não é porque eu tenho um relacionamento estável (nem tanto, mas a culpa é minha), uma filha para criar, um trabalho honesto, duro e até bem pago, que eu tenha que matar o animal livre que está dentro de mim.
Percebo cada vez mais que essa prisão auto-infligida é que me destrói e me deprime tanto e não as frustrações pessoais, os amores desfeitos e abandonados na sombra do passado. É a negação dessa liberdade mais simples e inocente que é de fato, poder voar.
Sabe, é meio como a letra de "There's a light that never goes out" do Smiths.
"take me out tonight,
'cause I wanna see people
and I wanna see light".
Essa bobagem simples, essa alegria ordinária já me serve como um puta remédio pra essa merda de solidão crônica que se apodera de mim a anos.
É um novo tratamento. Estou disposto a seguir até o fim.
Hoje eu irei sair.
Verei pessoas queridíssimas, verei completos estranhos.
Verei luzes, serei uno com elas.
"I am the passenger and I ride and I ride
I ride through the city's backsides
I see the stars come out of the sky
Yeah the bright and hollow sky
You know it looks so good tonight"
Tenham uma boa quinta e um ótimo feriado pra quem é paulista! ;)
Até!
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