quinta-feira, 30 de junho de 2011

Turno da Madrugada I


Venta lá fora

O frio externo compara-se com o interno
Aquele frio desde a época em que eles  tentavam me entortar, me dobrar, me forçar até me quebrar.
Falharam.
Não havia nada a ser quebrado, nenhuma alma a ser partida. Tudo já havia partido.
Hoje resta um arremedo de ser humano.

Um coração frio, uma falta de clareza e objetivos irremediáveis.

As madrugadas são passadas em claro, alimentando ilusões nada realistas.
A realidade consome seus sonhos e seus anseios, mas ele ainda ousa andar na linha tênue entre o sonhar e o acordar.

Vocês que podem sonhar... não acordem nunca.

Mais um gole para esquentar artificialmente a alma.
Boa Noite. Bom Dia
01h08

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